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A  Fragata de Manuel Tibério

 

Na sequência dos acontecimentos ocorridos a 25 de abril de 1974, o NRP Gago Coutinho, F473, uma fragata da Marinha de Guerra Portuguesa, viu-se subitamente frente ao terreiro do Paço, no rio Tejo, em Lisboa, numa situação em que tinha de fazer opções. Pró-regime vigente, ou pró-revolução em curso? Ela representa, ali, defronte daquela praça, todas as tensões, dilemas, esperanças e receios que, pelos ministérios, ruas, vilas, aldeias, fábricas, campos, quartéis, universidades ou cidades, nesse dia, naquelas horas, poderiam estar a ocorrer. Mais do que calar, retorcer, reescrever ou querer esquecer, a História deveria ter carregado de simbolismo, este episódio e a ação destes homens e deste navio.

No seu interior, praticamente tudo se sintetizou. Ali, mesmo que indiretamente, se digladiaram duas ideias, duas posições. Disparar, não disparar.  

Manuel Tibério (poesia)

Na poesia, César Magarreiro, sob o pseudónimo Manuel Tibério publicou: As Fogueiras da Triste Paixão (2008);  A Fragata (2024). Participou  também na II Antologia dos Poetas Lusófonos (2009).

Na área da Poesia popular, já foi premiado, júri e coordenador de concursos de poesia popular do Alentejo, a par da recolha de poesia e tradições da região: Todos nós somos Camões (2008) – Poesia popular de Terrugem (Elvas); Do que ainda ouvi falar (2013) – Vivências e tradições de Terrugem (Elvas); Projeto audiovisual, em curso - História da gente comum (2023).

César Magarreiro (prosa)

De César Magarreiro, destacam-se, na área da prosa ficcional, os romances: Francisca (2006) - Prémio Novo Talento FNAC/Teorema, 2005; Ronda Filipina (2009) - Prémio Maria Rosa Colaço - CM Almada, 2008; O país inacabado (2010) – No âmbito do I Centenário da República Portuguesa; A nave (2018) – Conto vencedor (ex aequo) no Prémio Literário de Narrativa - Boutique da Cultura / CM Lisboa / Outros, 2018.